Os trabalhadores brasileiros nunca se viram em uma situação tão difícil como a atual. Com a renda 10% menor, nem mesmo malabarismo é suficiente para dar conta dos preços altos dos alimentos, do aluguel, da conta de energia, da compra de combustíveis, do gás de cozinha e de outras obrigações.
Tudo isso é motivado pela falta de planejamento e da ausência de políticas públicas para a retomada econômica no pós-pandemia.
Desde que comecei minha vida político-sindical, tenho lutado em defesa dos trabalhadores. Foram anos difíceis, porém nada comparado a hoje. Em anos anteriores, mesmo com governos contrários aos direitos trabalhistas, havia espaço para o diálogo e, após muitas lutas, conquistávamos os benefícios desejados.
Foi assim quando milhares de trabalhadores marcharam rumo a Brasília em busca de um salário digno e quando exigimos do governo o pagamento de R$ 39 bilhões aos prejudicados pelos planos Verão (1989) e Collor (1990).O ganho real do salário mínimo e da aposentadoria também foi resultado de muito trabalho.
Extinto pelo governo Bolsonaro, o benefício foi essencial para melhorar a vida de milhares de trabalhadores e aposentados.
Desde o início da gestão, o atual governo demonstra que trabalhador não tem vez. Não há espaço para debater as reivindicações nem vontade para melhorar a vida daqueles que trabalham duro por este país.
Mas as portas fechadas do governo não me intimidam. Ao contrário, me fazem ter vontade de lutar ainda mais pelos brasileiros. A luta em defesa dos trabalhadores não pode parar. E é pensando assim que busco a valorização do salário e da aposentadoria. Além disso, apoio projetos que ajudem a reduzir a extrema pobreza no país.
Não nasci para ficar de braços cruzados enquanto destroem os direitos dos trabalhadores, que levaram anos para serem conquistados. Não foi fácil consegui-los. Por isso, como deputado federal, como representante do trabalhador e cidadão, continuarei a defender todos os brasileiros.
