Infelizmente os trabalhadores e trabalhadoras não terão muito o que comemorar nesse Dia Internacional do Trabalho. Mais do que nunca, este 1º. De Maio deve ser comemorado como uma data de resistência para todos nós.
Mais de 13 milhões de desempregados, outros milhões de informais ou desalentados em uma economia estagnada, dirigida por um governo que, até o momento, nada mais fez ou propôs além de retirar direitos dos trabalhadores e atacar seus sindicatos. Um governo equivocado que entende que a geração de empregos e o aquecimento da economia passam pela precarização do trabalho. Um governo que está a serviço apenas dos grandes investidores e que busca enriquecê-los cada vez mais em detrimento da classe trabalhadora.
E o que dizer da nova proposta de Previdência e Aposentadoria? Está mais do que claro que o projeto que tramita no Congresso Nacional neste momento, nada mais é do que decretar o fim das aposentadorias e da seguridade social, deixando os trabalhadores à sua própria sorte em sua velhice.
Pois então, Resistência é a palavra chave para todos nós neste 1º. De Maio e em todos os momentos de nossas ações nos sindicatos, nas portas de fábricas, nas ruas e em todas as instâncias sociais.
Vamos permanecer unidos contra todos os retrocessos propostos por este Governo. Vamos transformar este 1º. De Maio em uma grande mobilização pela garantia de nossos direitos, por uma vida digna aos trabalhadores brasileiros. Resistir é nosso trabalho e, certamente, nosso motivo de orgulho na luta por dias melhores.